Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.

(Clarice Lispector)
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Quero servir, quero ensinar, eu vim pra aprender.

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Músicas

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Dos sonhos cantados.

Os prazeres singelos são o último refúgio dos homens complicados. (Oscar Wilde)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

E a falta é a morte da esperança



Você tem noção de quantos olhares eu tenho que desviar quando estou longe de você? E eu só penso em nosso próximo encontro, no dia em que posso ter o meu sorriso junto ao seu, nos seus olhos refletindo os meus, no dia em que nossos corpos brincam de se conhecer pela milésima vez. E do nada você vem me falar sobre crescer, me chama pra realidade e mostra aquela maturidade que me desassossega a alma. Sou romântica demais, não consigo ver motivos maiores do que estar ao seu lado. Me desdobro, viro água se preciso for pra conseguir me esquivar dos compromissos e estar ao seu lado. Admiro seu amigo, aquele que você crítica por distração inconveniente, de fazer as malas sem pedir permissão a ninguém pra estar com o amor dele. Ele não mediu as consequências, ele bem sabe que no amor não cabe medidas. Estou a menos de um ano de ir morar na França e enquanto a minha urgência por você aumenta, eu o vejo cada vez mais distante em seu mundo adulto. Tenho idade em que meu corpo clama por explosão, não vem me falar da calmaria do nosso amor, ela me refresca mas em nenhum momento me aquece. Eu quero e preciso do calor da sua vontade desmedida, sem vergonha, incontestável. Tenho medo que nos percamos pelo caminho, que as minhas necessidades não sejam as suas, que o "vice-versa" deixe de existir e no lugar dele venha apenas o "eu não concordo com você" . Por onde você anda enquanto eu te procuro?

Um comentário:

Mariposa disse...

muito bom o texto
dizem por ai, que quando paramos de procurar,simplesmente aparece
mt bom o blog
bjs