Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.

(Clarice Lispector)
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Quero servir, quero ensinar, eu vim pra aprender.

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Músicas

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Dos sonhos cantados.

Os prazeres singelos são o último refúgio dos homens complicados. (Oscar Wilde)

sábado, 2 de outubro de 2010

Mudança

Eu sempre fui inconstante. Sim, confesso que o meu gênio não é dos mais fáceis de se lidar. Vou da doçura à ácidez de um limão. Sou movida pelo tempo, pelas pessoas, pelo ambiente, por um sorriso. Sempre caminhei de mãos dadas com imperfeição. Eu nunca me adequei à paisagem. Talvez eu seja o cacto em um orquidário. Ou um beija-flor no deserto. Àlias, eu realmente não faço questão de me definir. Definição traz consigo o seu irmão definitivo. E esse, nunca foi uma boa companhia. Bom mesmo é sair pra passear com a mudança. Como uma boa amiga ela sempre está ao nosso lado. No nosso rosto, nas nossas relações, nos nossos sentimentos, na nossa vida. Respirar é tão inevitável quanto mudar. E ambos nos dão a opurtunidade de algo maravilhoso: VIVER.

5 comentários:

W.R. disse...

Você com suas últimas frases...

"Respirar é tão inevitável quanto mudar."

Essa realmente é maravilhosa.
Parabéns!
Adoro seus textos.
Ah!... e mais uma coisa.
Também sou apaixonado por você!

T R L ☼ disse...

Fico tão feliz quando leio algo que me identifico. É que não me sinto tão só, sabe?
Esse seu texto é tão simples e tão resumidinho, gostei muito !

beijao, flor.

Anônimo disse...

talvez seja como o vento que sopra não so em uma direção e que traz a chuva e que refresca o calor do sol. Imaginei algo assim de voce. E achei incrivel o seu perfil. Quando mencionou Bob Dylan, muita coisa ja pode ser dita nessa hora. Voce é bacana. Beijos, vou te seguir.

Anônimo disse...

Encantadaaaaaaa!!!me vi neste texto!!!belíssimo post!!!parabéns!!amei!!bjus!!

Joaquim Maria Castanho disse...

Bandeira Natural Sob os Flashs de (M)Arina

Da lama da alma clamo na alameda dos álamos
A alquimia do olhar aceso à chama que ilumina
Enlevada calma enleia-me quando aludes a lidos
Acordes que acordam laivos de sonho na alegria
Ver-te aqui, entre as flores deste jardim escondido
Algures, lá onde as casas encontram suas portas
Mil, pelo menos, esculpidas como nichos de luz
Socalcos de cores no botaréu da escurecida noite
Amolecida, branda, breve liana de balancé o verbo
Oscila redondo e dito na ditada amálgama do ser
Diluído alento esse de esperar nas frinchas sólidas
Arejadas frestas da solidão onde o pequeno anuro
Desafia o sol sobre a rubra polpa da pétala veludo
Felpudo de ver, imaginar e não profanar ao toque
Como acaso feito símbolo que cresta iludida mente
A alivia do seu intrínseco desterro visceral emotivo
Que motiva quanto prende, e liberta quem entende.


Eis aí o secreto deleite do verde ser sobre a rubra capa
Que onde a esperança alcança o grito nasce outro mapa!